terça-feira, 17 de dezembro de 2013

DiscoTerj comemora seu 28º Aniversário com o Troféu DJs Forever...

Reunindo DJs de todas as idades e estilos, a “DJ Sandra Gal”, presidente e fundadora da DiscoTERJ, a primeira associação de DJs e VJs da America Latina,  comemora HOJE, 17/12/2013, no Espaço Marun, no Catete, os 28 anos da organização em grande estilo premiando os profissionais que deixaram suas assinaturas na calçada.... digo, na “Pista da Fama”. Trata-se do troféu “DJs Forever”, honraria que congratulará o profissional dos toca-discos, protagonista de uma história importante para a formação das novas gerações de DJs...

“DJs, vocês estão convidados para participar da festa que reunirá todas as gerações de DJs. Esse é o troféu DJs FOREVER, oferecido pela DiscoTERJ aos 20 DJs indicados. Os Mestres de Cerimônia de cada homenageado receberão a medalha de honra, bem como para alguns colaboradores. Que Deus nos abençoe!”, convida entusiasmada Sandra Gal, que dentre os homenageados dessa edição, reconhecerá a importante contribuição do “DJ Germano Costa”, ex-DJ da equipe Furacão 2000, dentro do legado do Movimento Funk Carioca.

Essa é uma grande oportunidade para você DJ, que ingressa nessa tão honrosa profissão e deseja estar próximo daqueles que pavimentaram os caminhos da sua profissão!!

Hit Me!!


DJ TR. 




sábado, 23 de novembro de 2013

All Star Hip-Hop Brasil Festival: Celebrando 40 Anos de Hip-Hop no Brasil...

Ele foi forjado em meio ao calor do caos das ruas, gerado pelas gangues do bairro do Bronx, em Nova York. Idealizado em 12 de Novembro de 1974, pelo ex-líder de gangue de rua conhecido como Afrika Bambaataa, o “Movimento Cultural Hip-Hop”, se tornou o norte de muitos jovens sem perspectivas, desde o Bronx, e, posteriormente, ultrapassando as fronteiras do país assumindo seu fundamental papel na redução de danos e conscientização social por meios dos elementos culturais das Danças Urbanas, das Artes Plásticas (Graffiti) e da Música (MC-Rapper e DJ)...
Deste modo, seria muito importante ressaltar que, dentre as muitas intervenções importantes do Hip-Hop no mundo, sob a curadoria da Universal Zulu Nation – Nova York (organização também fundada por Bambaataa, considerada o do Movimento) está as “Infinity Lessons”, que são aulas sobre conhecimentos diversos como prevenção de doenças, matemática, ciências, economia, entre outros temas que servem para modificar os pensamentos de jovens envolvidos com o crime e as drogas. Outro momento marcante do Hip-Hop na história foram as campanhas (shows e eventos) promovidas pela UZN pela erradicação do  Apartheid na África do Sul pela libertação de Nelson Mandela em 1990. Isto, sem citar a indicação de Bambaataa em 2010 ao Prêmio Nobel da Paz pelos 20 anos de pacificação no Bronx através dos elementos do Hip-Hop. 
  
Agora, em 2014, o Hip-Hop está prestes a completar 40 anos de existência, em uma comemoração iniciada em novembro de 2013 na sede internacional da UZN, com extensão em todo o planeta, inclusive aqui no Brasil, onde a Zulu Nation Brasil se torna a grande apoiadora das organizações empreendedoras da ideia.
E á com base nessas razões que a “We$t Coa$t Brasil Hip-Hop” orgulhosamente apresenta com o apoio direto da “Zulu Nation Rio”, All Star Hip-Hop Brasil Festival, evento que em sua edição de estreia, celebrará simultaneamente os 7 anos de existência da We$t Coa$t e os 40 anos de Hip-Hop no mundo.  

As principais crews de b.boys e graffiti, os principais DJs, os principais artistas de rap e as principais grifes, todos reunidos no mesmo local desenvolvendo ao estilo open session um momento único, que o reportará às ruas do Bronx, nos tempos das block parties!!! E ainda, uma atração internacional para representar autenticamente o Hip-Hop internacional estará por sobre o palco do All Star Hip-Hop Brasil Festival...

AGUARDE... JANEIRO DE 2014...

Quem viver, verá!

DJ “Zulu” TR.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

King Nino Brown homenageia...


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nemo – 16 Toneladas de pura Rima...

Por: DJ TR

Ele é oriundo do bairro da Taquara, zona oeste carioca, e com apenas 22 anos é um dos grandes destaques das redes sociais, sem o indispensável aparato de uma gravadora ou da mídia...

Carlos Roberto Carvalho de Almeida, popularmente conhecido como "Rapper Nemo" ou simplesmente “Nemo”, é o que se pode chamar de “Prodígio do Hip-Hop”, graças ao seu envolvimento com o meio musical desde os seus 9 anos de idade. Apaixonado por música tornou-se dono de uma voz marcante e de um talento eclético, apresentando ao público, temas pioneiros, jamais cantados por outros artistas do Hip-Hop. Sua versatilidade ao rimar o impulsionou a dominar com maestria o "Dirty South", estilo natural do Sul dos EUA, que deu ao seu flow agressivo, acompanhado por refrões marcantes que fixam facilmente na memória de quem o ouve, somando também ao seu lado satírico e irreverente no lidar com assuntos do cotidiano, autenticidade ao seu perfil artístico. Além de responsável pelo selo “Poison Music”, Nemo é também compositor, excelente cantor com inclinações para a Black Music e produtor musical, características que garantem total inovação em sua sonoridade, o transformando em um artista completo. 
    
Sua busca pelos reais princípios do Hip-Hop o conduziram a conhecer os ensinamentos da Universal Zulu Nation, organização-berço do Movimento Cultural Hip-Hop e principal difusora dos valores presentes no Movimento para a formação cidadã de seus adeptos. Tal contato com o Conhecimento pregado pela UZN o inspirou a compor de letras mais respeitosas, com baixíssimo teor de palavrões e a grande preocupação de passar mensagens mais positivas ao público, isto sem mencionar na alta qualidade dos instrumentais, como foi o caso da mixtape “Quebre as Regras”, lançada próximo da virada do ano de 2012 para este, regada com diferentes timbres vocais e participações inusitadas... Outra prova viva de sua atenção com coisas positivas é o seu envolvimento com o mundo da luta, fato que o incentivou a unir o Rap com as Artes Combinadas e a produzir “Anderson ‘Spider’ Silva Theme”, com 2 anos de exposição no You Tube, contabilizando até o momento quase 250 mil acessos, sem qualquer investimento midiático. Se você ainda acha pouco, com um currículo de fazer inveja a qualquer dinossauro do Rap, o então principiante Nemo já participou de aberturas importantes ao lado de nomes internacionais como Fat Joe, Ja Rule e Lil Jon, e nacionais como DJ Shark, Vinimax, Map Style, Família Kaponne, DG, Anão, Mag, MV Bill e Racionais MCs. 


Agora, Rapper Nemo vem com mais uma grande novidade de peso: “16 Toneladas”, remake do saudoso cantor carioca dos anos 1940-1950, “Noriel Vilela”; que se transformou com o apoio do coletivo “Artistas da Rua Produções”, mais uma promessa no You Tube, com quase 7.800 acessos em pouco mais de duas semanas postado... 


DJ TR – Qual a origem do apelido “Nemo”?
Nemo – O Nome veio do livro “As sete mil léguas submarinas”, que é um clássico da literatura inglesa, escrito por Julio Verne. Capitão Nemo era um cara que com seus conhecimentos científicos, construiu um submarino chamado Nautilus, com a finalidade de abater os navios de guerra e acabar com a escravidão no mundo. Dominou todos os recursos do oceano para a própria sobrevivência com sete homens de sua confiança. Dei uma pesquisada a mais e vi que Nemo no latim, significava “ninguém” ou “nada se sabe a respeito”, “ser misterioso”. Tudo a ver comigo (risos) . O segredo é a fórmula do sucesso... Nunca ninguém sabe o que eu planejo ou o que estou pensando...

DJ TR – Como se deu seu primeiro contato com o Rap?
Nemo – Com 8 anos de idade. Sempre tive muito contato com o soul, a black music no geral. Já fazia minhas poesias e tocava piano... E sempre sentia uma necessidade de dar vida às minhas pequenas poesias. Meu tio apresentou o som dos Racionais MC’s... Do grupo NWA e eu falei: “o que é isso!? Nossa!” . A partir dali também, eu vi que a cada vez que cantava, eu curava meu pequeno problema de gagueira! E percebi que o rap era muito mais que música. Era uma terapia para mim..., além de eu ter me identificado com o estilo de vida. 
DJ TR – Por que o Rap, tendo em vista suas outras influências musicais provenientes de outros gêneros?
Nemo – O Rap é protesto. Confesso que sempre fui um cara reprimido, vítima de preconceito por ser gago, gordo... E com ele realmente eu entendi o verdadeiro sentido da liberdade de expressão, é sério! Nunca imaginei que eu poderia um dia expressar meus sentimentos através da arte!

DJ TR – Você vem de uma nova geração, cujo contato com a Antiga Escola parece ser algo muito superficial... Como você observa a Escola atual, se comparada aos Pioneiros...?!
Nemo – Os valores se perderam e o Rap não é mais o mesmo. O Rap nasceu na favela, e não pertence mais a ela. Apesar de ser novo, vim de um berço aonde tudo que sei, até hoje, agradeço à Antiga Escola. Ainda continuo aprendendo... Ignorante é aquele militante do Movimento que se convence de que não pode aprender nada com ele. Obrigado!! Agradeço todos os dias pelo legado, pelas influências... É uma pena essa molecada não saber o que é isso hoje em dia.

DJ TR – Não que a Antiga Escola fosse totalmente puritana, mas hoje vemos na geração mais nova o uso excessivo de álcool e maconha... Seria essa mesmo a visão de quem levanta a bandeira do Hip-Hop?
Nemo – Jamais! Na minha opinião, sustentam essa bandeira, porque estes papos em algumas músicas, enchem o bolso de quem as cantam. Tanta coisa boa para falar, por que querem bater na tecla da apologia...? Já fui muito julgado, e até perseguido por não compactuar com esses assuntos... Precisam pôr a mão na consciência, e notar que muitas crianças escutam e têm acesso ao rap hoje. Cantam besteiras como se não tivessem filhos ou sobrinhos pequenos em casa. Temos que ser um espelho para quem nos escuta! 

DJ TR – Sendo assim, o que faz o Rapper Nemo não se misturar com coisas negativas e contraditórias ao Hip-Hop?
Nemo – A criação e o amor da minha família. O Valor que realmente existe em mim pelas minhas raízes e as minhas influências.

DJ TR – Você lançou em 2011 no You Tube “Anderson ‘Spider’ Silva Theme”, que está se aproximando da marca dos 250 mil acessos. Inclusive, houve um fato curioso envolvendo você com o próprio campeão,  como foi isso?
Nemo – Cara..., foi uma obra de Deus na minha vida. Eu treinava e frequentava a academia X-Gym, onde parte dos campeões do UFC treinam. Num momento difícil em minha vida, quando pensei em desistir por conta de uma série de motivos, esta oportunidade bateu em minha porta. Através do meu amigo Fabrício Abraão e do dono da Academia Rogério Camões, pude fazer com que o som chegasse até o Anderson. No dia foi mágico, ele gostou, agradeceu, permitiu com que a música fosse divulgada e é claro, ajudou bastante nas redes sociais. Eu só tenho a agradecer! Sei que hoje em dia meu cd não sai do carro dele (risos).
Elenco do videoclipe 16 Toneladas...

DJ TR – Outro vídeo postado no You Tube recentemente foi “16 Toneladas”, que pelo visto, parece acompanhar as mesmas adesões do tema de Anderson Silva. Fale-nos um pouco sobre toda essa experiência nesse novo som desde a sua produção, até os acessos na rede social...
Nemo – Este trabalho novo está me tirando noites de sono (risos). Mas nada como a correria para alcançar o que se tem em foco! Eu, quando estava produzindo esta música, senti a necessidade de falar algo diferente: sobre os MCs investirem pesado em seus trabalhos..., o artista em si, sabe? É preciso, e muitos ainda possuem rédeas de cavalo em suas visões. Insistem em dizer que pelo fato de estarmos produzindo um clipe de qualidade, um som, ou até mesmo uma peça de roupa, que “copiamos o gringo”. E não é bem assim! Eu acho que todo o expectador merece assistir um vídeo de qualidade. Merece ouvir uma música bem produzida. E ganhar dinheiro com o que se faz de melhor com o seu coração, é a recompensa de um trabalho sofrido e suado.  Após a produção, enviei para a produtora Artistas da Rua, que já possui um grande conceito no mercado..., e tive o privilégio dos caras abraçarem a minha ideia. Sem contar também da finalização do clipe ser feita pela AW Filmes, que está há mais de 20 anos no ramo. Foi e está sendo uma experiência muito bacana. Como uma luva, sabe? Nós todos juntos temos a mesma ideia, os mesmos gostos, e estamos antenados em tudo o que acontece. Nos reunimos duas..., três vezes por semana no “Q.G do Nemo e dos Artistas da Rua” para discutir ideias. Devido ao sucesso, estamos gravando o próximo! #16toneladas
Artistas da Rua...

DJ TR – 2014 está chegando, algum projeto em vista...?!
Nemo – Com certeza! Um deles é com o meu irmão, Flash. Apesar da pouca idade, está ganhando destaque no cenário..., e todo dia escrevemos ou produzimos algo. Não posso falar muita coisa, mas a dica é o investimento pesado na área audiovisual. Está tudo pronto, agora é só esperar o momento certo de puxar o gatilho! (risos)

DJ TR – Deixe algum recado para o jovem que já lhe vê como uma importante referência.
Nemo – Nada vai cair do céu. É sério, não espere nada dos outros...!! Se ninguém te dá moral, então você mesmo se dá! O Rap é 99% de transpiração (correria) e 1% de inspiração (seu talento, sua genialidade). Se ninguém faz por você..., ponha a mão e faça você mesmo! Macete é só no videogame! (risos)  

Saiba mais:   
Site:
Facebook (Fã Page):

Assista:


            

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Timeless – O Clássico que virou Rima...

Por: DJ TR


Vivendo em um momento da história, onde a música rompeu as últimas barreiras do preconceito fundindo gêneros antes inimagináveis pela crítica do meio, a cada dia que passa, novas experiências são divulgadas comprovando que o Rap era o tempero que faltava para dar um toque especial ao rico e variado cardápio da arte...
J. Dilla e Suite For Ma Dukes orchestra (ao fundo)
Imagine então a “alta cultura” abrindo suas portas para as manifestações, outrora tidas como periféricas e rotuladas como apologéticas ao crime e as drogas... Deste modo, o que aconteceria se misturássemos Música Clássica com Hip-Hop...?! Devo afirmar nesse caso que essa não é uma experiência tão nova, já que o rapper norte-americano Coolio estreou em 1995 com grande estilo na noite de premiação da Billboard Year-End Chart-Toppers, acompanhado de uma orquestra de violinos, coral gospel e a participação especial de ninguém mais que Mr. Stevie Wonder, para a interpretação do clássico “Gangsta Paradise”, remake Pastime Paradise”, outro clássico de Wonder de 1976. Em 1º de maio de 2006, o rapper paulistano Afro X se apresentou em Campinas com a Orquestra Sinfônica da cidade em homenagem ao Dia do Trabalhador, em um momento memorável.

Mesmo não sendo mais um fato que poderíamos descrever como inédito, sempre que a Música Clássica se encontra com o Rap na mesma esquina, um momento clássico está prestes a acontecer..., como foi o caso do arranjador, compositor e maestro, nascido em Los Angeles, Miguel Atwood-Ferguson, que, ousadamente bancou a ideia de realizar o Suite For Ma Dukes”, conduzindo uma orquestra inteira em homenagem ao célebre produtor de hip-hop J. Dilla”, falecido em 10 de fevereiro de 2006, em decorrência de um ataque cardíaco, ocasionado por uma rara doença conhecida como púrpura trombocitopênica trombótica”, diga-se de passagem, três dias após ter completado 32 anos de vida.

Registrado em 2011 pelo projeto “Timeless”, série de três documentários dirigidos pelo fotógrafo irlandês Brian Cross, o “B+”, que traz shows marcantes da gravadora Mochilla, sobre três artistas essenciais para a história do Hip-Hop sobre o produtor e rapper norte-americano J. Dilla, o multi-instrumentalista etíope Mulatu Astatke e o brasileiro Arthur Verocai, um destes faz uma homenagem póstuma a Dilla, com o clássico de Stakes Is High do grupo de Rap “De La Soul”, interpretado por seu líder “Posdnous” com a participação inusitada de “Talib Kweli”, tendo à contenção de um time pesado formado por Common, Ma Dukes, Bilal, Dwele, Amp...

 

Exibido no antigo Espaço Unibanco de São Paulo em fevereiro de 2011, Timeless contou no seu último dia de sala com o show do DJ-produtor californiano “J.Rocc”, que fez um live mix dentro do cinema, editando e projetando vídeo e áudio dos três filmes simultaneamente... Vale agora conferir uma generosa fatia do Tributo a Dilla...


terça-feira, 22 de outubro de 2013

O multimedia R.A. The Rugged Man lança Legends Never Die…

Por: DJ TR


Richard Andrew Thorburn, mais popular pelo nome artístico “R.A. The Rugged Man” e também atendido pelo nome “Crustified Dibbs”, é um rapper de Suffolk County, Long Island, Nova York, que lançou recentemente “Legends Never Die” (Lendas Nunca Morrem), quarto álbum e o segundo comercializado em sua carreira...

Sua história no rap se inicia aos 12 anos de idade, quando R.A. passou a demonstrar em sua vizinhança suas habilidades líricas... Trafegando na contramão do que convencionalmente se conhece em relação ao perfil de um rapper, R.A. traz em seu estilo crítico o bom humor para tratar de assuntos polêmicos de seu país, relembrando artistas como Beastie Boys. Uma prova real de seu comportamento, considerado infame e inadequado, foi quando o rapper assinou aos 18 anos de idade seu primeiro grande contrato com a Jive Records, que lhe propôs um trabalho mais pop, prontamente negado por ele, fato que resultou no congelamento de Night of the Bloody Apes” em 1994. 

Em meados da década de 1990, R.A. assina com Priority Records / EMI, migrando seu contrato posteriormente pela Capitol Records. Mesmo assim, R.A. optou por produzir seus trabalhos de forma independente no início de 2000. 

Seu currículo se estende em participações inusitadas ao lado de nomes como Notorious BIG, Mobb Deep, Chuck D, Jedi Mind Tricks, Tech N9ne, Hopsin, Talib Kweli, Masta Ace, Kool G Rap, Wu-Tang Clan, Rakim, Killah Priest, e a trackmasters como Erick Sermon, DJ Quik, Buckwild,  Alchemist e Ayatollah. Convidado pela Rawkus Records, R.A. se destacou nos três volumes da compilação “Soundbombing”, assim como o disco de platina “WWF Aggression”, coletânea de rap lançado pela World Wrestling Federation em 2000 para simbolizar a trilha sonora dos lutadores, contando com a faixa “Break the Walls Down”, onde R.A. participa ao lado do lutador, músico, apresentador de televisão, escritor e atorChris Jericho”. No volume 1 da Revista Ego Trip, Notorious BIG admitiu acerca de R.A.: Eu pensei que eu era o Insano...”. Outra curiosidade interessante é a sua grande aproximação com o Wu-Tang Clan, sendo visto como um de seus associados.

Em 2004, ele lançou seu primeiro álbum Die, Rugged Man, Die  (Morre, Rugged Man, Morre) no Brooklyn, pelo selo rótulo Nature Sounds. Em 2006 a renomada revista “The Source” publicou a matéria Uncommon Valor: A Vietnam Story (Bravura incomum: Uma História do Vietnã), onde R.A. participa apresentando um pouco da história de seu pai como ex-combatente da Guerra do Vietnã.  O site Hip-HopDX.com o nomeou como “Rimador do Ano”.  O site AllHipHop.com o citou como um rapper que sempre tocará na ferida com letras sobre seu pai como uma das muitas vítimas da Guerra do Vietnã. A revista Rolling Stone recentemente fez uma analogia dele com BIG batizando-o de Biggie Smalls de Olhos Azuis”.


Além de rapper, R.A. escreveu uma coluna mensal de cinema para a revista Mass Appeal, colaborou para o book list de rap da publicação especial Ego Trip Book of Lists Rap e Big Book of Racism Ego Trip (HarperCollins), e tem escrito inúmeros artigos para outras revistas como Vibe , Rei , Complex , Rides, XXL  e The Source. Escreveu três roteiros de filmes cult para o diretor Frank Henenlotter e é roteirista e produtor de um novo filme de Henenlotter, “Bad Biology” .  O filme tem uma trilha sonora original por Josh Glazer (J. Glaze), com produção adicional por Prince Paul , e participações especiais da modelo da Playboy Jelena Jensen e da modelo da Penthouse Pet Krista Ayne . Outra grande novidade é sobre uma produção cinematográfica que o rapper está trabalhando baseado na história de sua família: “God Take, God Give” (Deus Dá,  Deus Tira).


Em “Legends Never Die”, o quarto álbum (o segundo comercializado) de R.A. The Rugged Man, isto nove anos após o lançamento de “Die, Rugged Man, Die”, R.A. trabalha em sua voz um flow mais rijo, trazendo neste projeto as participações memoráveis de Masta Ace, Talib Kweli, Vinnie Paz, Brother Ali e Sadat X e ainda beats de Marco Polo, Apathy, Ayatollah e Buckwild. Destaque para a faixa  “Learn Truth” com a participação de  “Mr. Kweli”...


Despertando um Movimento em Transformação...

Por: DJ TR



Lançado em 2007 por meio da série literária “Tramas Urbanas”, idealizado pela escritora, editora e crítica literária “Heloisa Buarque de Hollanda” e, sob a curadoria do pesquisador de Hip-Hop e outros movimentos da periferia e um dos criadores do Centro Cultural Afro Reggae – “Écio Salles”, o Livro “Acorda Hip-Hop”, de minha autoria (DJ TR), parece ter chegado ao seu quase esgotamento nas prateleiras das livrarias… Um bom sinal!!!
Argumentativo em seu teor, o livro aborda a história do Hip-Hop como ativismo político no Brasil, antecipando-se em uma minuciosa ilustração de seu nascimento nos guetos de Nova York, nos anos 70, e como de lá conquistou o mundo. Os caminhos e o panorama do Hip-Hop no Brasil e sua importância na politização e conscientização dos jovens da periferia, contrapondo-se às produções artísticas convencionais de sua época, são temas que elucidam o leitor sobre o que vem a ser genuinamente esta Cultura.
Acorda Hip-Hop! chama a atenção também para as propostas e consequências das práticas do Hip-Hop nas favelas brasileiras, assunto que requer a reflexão de todos, principalmente daqueles que militam e pretendem viver de Hip-Hop profissionalmente.
Participam da obra personalidades como “Mano Brown (líder dos Racionais MCs),  DJ Marcelinho (ex-Câmbio Negro),  Mara (rapper e militante), DJ Johnny (ex-DJ de MT Bronx e editor do site Real Hip-hop), Clodoaldo Arruda (ONG Geledés),  Elza Cohen (promotora de eventos underground), DJ Juan, RDO (rapper, militante e dono da grife Cresposim), Rooney Yo-Yo (fundador do extinto Sindicato Negro, dono da grife Pixa-In e promotor de eventos para b. boys), Só Calcinha (grafiteira e militante), Nelboy (rapper angolano e militante), DJ Deco (ex-Jigaboo e produtor), Magno C-4 (rapper e b. boy),  Bad (grafiteiro e b. boy), Nino Brown (soulman e líder da Zulu Nation Brasil), Bonga (grafiteiro e militante), Suave (rapper), Big Richard (rapper, escritor, ator e apresentador) e Gabriel O Pensador (rapper, escritor e apresentador)”.
Como mesmo está escrito em sua introdução – este livro está longe de ser a Bíblia da Cultura Hip-Hop –, o Acorda Hip-Hop!, é apenas uma pequena bússola que norteará o leitor a compreender um pouco sobre o que vem a ser o Movimento Cultural Hip-Hop e como ele se projeta na sociedade atual como importante expressão de influências positivas para essa geração...

Paz e Respeito a todos!


domingo, 20 de outubro de 2013

A Tribe Called Quest se despede dos palcos...

Por: DJ TR.

“A Tribe Called Quest”,  creditados como os pioneiros do Rap Alternativo, se despedirá de seus fãs e colegas, logo após os concertos agendados com Kanye West, para quem vão abrir os espetáculos no Barclays Center, no Brooklyn, em Nova York, no dia 20 de novembro, e no Madison Square Garden, em Manhattan, também em Nova York, no dia 24...

Da esquerda para a direita: Phife Dwag, Q-Tip e o DJ-rapper Ali Shaheed Muhammad

A notícia impactante veio por através do Twitter, onde “Q-Tip”, líder do coletivo de rappers, revelou, ontem, que as atuações com Kanye West seriam as últimas e segundo o próprio Tip, Nova York seria o ponto final, já que os A Tribe haviam iniciado sua carreira lá. Em agosto, seu último show na Califórnia e pelo que se pode entender, eles estão visitando as principais cidades do país para respeitosamente se despedirem dos fãs.  

Formado em 1988, o A Tribe Called Quest tornou-se um dos mais importantes no mundo do Hip-Hop, com os clássicos Can I Kick It?, Scenario, Award Tour, Check The Rhyme, Bonita Applebum,  Electric Relaxation, The Low End Theory e Midnight Marauders.


Cabe destacar que o grupo também se separou em 1998, após ter completado 10 anos de existência, porém, conseguiu se reunir por diversas vezes desde então, sendo a primeira delas em 2006, quando realizaram uma turnês pelos EUA  – fato que deixa seus fãs esperançosos de que este anúncio não seja, uma vez mais, definitivo...